BE MY LOVE FOREVER
[SEJA MEU AMOR PARA SEMPRE]
INTRODUÇÃO
A vida parecia ir muito bem, Jennifer
mergulhou no trabalho, logo após TLW. De cara, após o grande sucesso da série
recebeu propostas de filmes e eventualmente outra série em sua cidade natal.
Encarou tudo, afinal precisava seguir em frente com sua carreira e esquecer um
certo alguém e algo que aconteceu no seu trabalho como Bette Porter.
Em Los Angeles, Laurel também continua sua
vida com suas pinturas e suas filhas Lola e Nala, separou-se, pois não agüentou
mais viver uma mentira quando seu coração batia fortemente por outra, e como
não poderia tê-la seria justo ser honesta consigo mesma, e como seu casamento
já vinha passando por maus momentos, seria o certo a fazer, por ela e pelas
crianças. Certa noite Laurel coloca seus anjinhos para dormir:
LH: Venham garotas, hora de nanar...
Nala: Mami, canta aquela ‘muxca’ de nanana nanana
in the world nanana imagination...
Laurel sorri, e responde: Ow meu amor, não é
‘muxca’ é mú-si-ca, e qual você tá falando? Aquela da Fantástica Fábrica de
Chocolate?
Lola: Sim, essa é muito boa mommy, canta pra
gente vai...
LH: Ai meu Deus vocês sabem que não sou boa
pra isso, então vou colocar no som e vou ninar vocês tá bom?
Lola: Eu durmo sozinha mommy, sou mocinha
neah?
Nala: Eu quero ‘teteta’ e colo...
Laurel solta um suspiro de satisfação, suas
meninas estavam mais fofas do que nunca, inteligentes e saudáveis, “puxa como
sou mãe coruja” pensava ela com um leve sorriso no rosto. Pegou o cd do Maroon
5, programou para repetir a música “Pure Imagination”, cobriu Lola e beijou-lhe
a testa.
LH: Boa noite anjinho, mamãe te ama muito...
- disse baixinho, ajustando o abajur do lado da cama da pequena, tomou uma Nala,
com um macacão rosa muito fofo e com uma chupeta na boca, no colo e sentou-se
na cadeira de balanço:
LH: Hey não se acostume hein mocinha, é pra
nanar igual a Lola, sozinha, você já tá grandinha - sussurrou no ouvido de
Nala, a garota apenas resmungou sua manha e logo estava cochilando.
Todas dormindo, Laurel desliga o som e a luz
e encosta a porta do quarto.
Vai para sala, pega o controle da TV e vê o
que está passando, “nossa há quanto tempo que não me dou ao luxo de fazer
isso...” pensa ela balançando a cabeça já lembrando a agenda lotada da próxima
semana...
No canal FOX está passando uma série
policial, ela para no canal e assiste, logo na tela aparece um rosto muito
familiar e amado.
LH: FUCK!!! - ela grita, suas mãos ficam
tremulas, ela engole seco, seu coração parece que vai saltar do peito e sua
respiração se torna ofegante. - Puta merda, Jennifer, como você continua linda,
meu a... - ela interrompe seu pensamento alto, aperta pause na TV bem em um
close da Jennifer, se ajoelha bem em frente da televisão e bem pertinho ela a
admira.
Como pode? Depois de anos, tanto tempo, as
ligações até pararam, pois aquilo era uma tortura para elas se falarem por
telefone e mesmo assim Jennifer parecia não querer falar sobre o amor que se
tornou real, da ficção para suas vidas... Seus olhos cheios de lágrimas que ela
segurava fortemente não agüentaram mais e verteram. Seu peito doía, ela desliga
a TV e senta no chão.
LH: Laurel sua estúpida pare com isso já...
você conseguiu, você conseguiu superá-la, porra, controle-se... - dizia ela
indignada e frustrada consigo mesma.
Logo do lado a televisão estava o livro de fotos de TLW,
ela o pega gentilmente, e o abre encontrando a dedicatória: “Dedico esse a
você, a melhor atriz com que tive o prazer de contracenar, obrigado por tudo!
Jennifer Beals.” Dentro do livro na página de uma foto da Laurel no trailer da
Jen havia um envelope. “Leia sozinha” estava escrito, ela o abre e logo sente
um perfume maravilhoso, perfume este que ela já estava acostumada a sentir
todos os dias naquela época. Abrindo a carta ela relê pela milésima vez:
Idiota, quem ela pensa que é? Realmente Yale
fez bem a ela, escreve muito bem, porra, como se atreve a chamar nosso amor,
nossos sentimentos de “isso”, DESCULPE essa palavra não quer dizer nada pra
mim. Laurel novamente foi tomada pelo sentimento de raiva, Jennifer dizia que
sempre iria ligar, e apesar de doer tanto realmente era muito bom ouvir a voz
dela, sua respiração, mas as ligações foram se tornando monótonas e
automáticas, era só “Como vai você?”, “E as meninas?”, “Que bom que tudo vai
bem...” e “Tenho que ir, pois tenho que voltar ao trabalho.” E isso começou a
machucar mais.
A carta tinha algumas partes borradas de
tanto que ela havia chorado lendo, aquelas palavras que pareciam facas sendo
cravadas em seu peito na tentativa de arrancar seu coração. Ela dobrou-a
novamente, guardou em seu envelope e fechou o livro, era gostar de ser
masoquista folhear o livro novamente e ver aquelas fotos que para ela tinha um
significado especial e obscuro que só ela e a fotografa entendiam. Ela engoliu
seco, enxugou as lágrimas, se levantou e rumou direto para seu quarto, o sono
lutava em não vir, flashes do que aconteceu durante aqueles seis anos viam em
sua memória, a primeira conversa, os olhares, a reação que elas tiveram depois
de gravar o primeiro beijo, e o quão doce e maravilhoso foi avançar e beijá-la
em seu trailer após a segunda semana de filmagens. Ela adormeceu.
O que ela não sabia era o que o destino
tramava para suas vidas, o que traçava cuidadosamente, para que suas vidas se
encontrem e novamente sejam capazes de amar incondicionalmente.
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CAPÍTULO 1 - A Grande Proposta.
Telefone toca.
LH: Humm, alô?
Stephanie: Oi Luh, acho que te acordei,
certo?
LH: Você acha? Já viu que horas são? - ela
olha seu relógio digital na mesinha de cabeceira ainda sonolenta - Sete da
manhã! Você sabe que hoje é meu dia de folga do Studio, estava descansando, né,
sua desmancha prazeres...
Stephanie: Desculpe, mas enquanto você dorme,
eu trabalho por você e pra você e você não tem idéia do que temos em mão, mama
L...
LH: Porra Stephanie, já te disse pra não me
chamar assim...
Stephanie: Hahaha adoro te irritar...
LH: É e cutucar minhas feridas também... -
ela sussurra.
Stephanie: O quê?
LH: Nada...
Stephanie: Chega de balela, escuta essa,
temos uma proposta gigantesca para você, um filme, papel principal, comédia
romântica, super show...
LH: Hmph, não sei se quero voltar a atuar,
sabe eu gosto de fazer participações e tal, mas minhas pinturas são mais
importantes.
Stephanie: Ora vamos sra. mal-humor, eu vou
te enviar o roteiro que o diretor me mandou, eles querem você, dê uma lida e me
conta, falou?
LH: Poxa como você é chata hein Sté, pelo
amor, tá bom, eu vejo, posso dormir mais um pouco agora?
Stephanie: Claro, a propósito, eu deixei aqui
na sua mesa da sala de jantar e não se preocupe já dei uma olhada nas meninas e
elas estão dormindo como anjinhos que são e já falei pra Mercedes fazer seu
café forte e um chá de camomila também... hehehe Byye...
LH: Caramba se ela não fosse tão boa eu a
demitiria por ser uma intrometida - resmunga Laurel se espreguiçando na cama,
tentando voltar a dormir.
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Aretha: Sra. Beals?
JB: Sim?
Aretha: Desculpe perturbar sua escrita, mas
estou na linha com um diretor e ele quer saber se você aceitaria dar uma olhada
em um roteiro para um papel coadjuvante...
JB: Ow Aretha, eu estou muito ocupada com
isso sabe? Mas caso ele queira me mandar prometo dar uma olhada, só não prometo
pegar o trabalho, certo?
Aretha: Okay, com licença.
Jennifer volta a sua estória, bem concentrada.
Aretha: Sra. Beals?
JB: Pelo amor de Deus, Aretha, Jennifer ou
Jenny, parece que não me conhece...
Aretha: Me desculpe, não consigo... - diz com
um sorriso sem graça - o diretor é Anthony Gwenard, ele vai mandar o roteiro
para você hoje a tarde e ele disse que era de suma importância que você o lesse
e pensasse com carinho, pois ele diz que faz questão que você participe desse
projeto.
JB: Bom eu deixei claro em minhas últimas
entrevistas que daria um tempo para minha família e para a escrita.
Aretha: Pois é, eu o avisei sobre isso, mas
ele disse que queria você por que o filme gira em torno de amizade e amor do
casal principal, a que seria sua personagem é melhor amiga da principal e ele
confia na sua autenticidade e sensibilidade para interpretar tal papel, além de
as atrizes cotadas serem suas amigas na vida real...
JB: Quem são?
Aretha: Beth Berkley, Luh Holloman e Jodie Foster...
JB: Luh? Laurel? Laurel Holloman? - diz com
os olhos arregalados e coração quase na garganta.
Aretha: É... elas estão sendo cotadas também,
mas nenhuma ainda confirmou, segundo ele...
JB: Aretha pode me fazer um favor?
Aretha: Claro, diga.
JB: Assim que esse roteiro chegar, eu posso
estar em maior estado de concentração suprema, eu quero que você o traga para
mim imediatamente, okay?
Aretha: Claro, trago sim, e com licença estou
recebendo uma ligação aqui no celular, melhor eu deixá-la trabalhar...
A simples menção do nome de Laurel fez
Jennifer tremer por dentro. Uma porção se “serás” tomou conta dos pensamentos de
Jennifer que a essa altura estava totalmente desligada de sua estória, “Será
que ela vai aceitar?”, “Será que ela sabe que eu também fui cotada para um
papel?”, “Será que devo ligar pra ela e pedir para que ela aceite para
trabalharmos juntas de novo?”... Ela ficou, por minutos, inerte em seus
pensamentos, Laurel ainda mexia com ela e de uma maneira inexplicável.
Ella: Mommy, você pode fazer aquelas
letrinhas pra eu?
Jennifer desperta de seus pensamentos e solta
um largo sorriso ao ver a pequena figura em sua frente.
JB: Ow, docinho eu já falei para você que
está errado falar “pra eu”...
Ella: Desculpe, você pode fazer aquelas
letrinhas para mim? O papai está lendo uns negócios sobre Hockey e eu cansei de
desenhar, mom...
JB: Está bem meu amor, eu faço... - ela pega
o papel da mão de Ella, e começa a fazer as letras tracejadas para a pequena cobrir,
mas seus pensamentos estão distantes e nem percebe o que está traçando.
Ella: Olha é o nome da tia Luh, não é? Eu
lembro que ela fazia isso pra mim.
Jennifer olha para o papel vê que realmente
traçou o nome “LUH” na folha em branco, ela amassa e joga no lixo.
Ella: Ah mãe eu queria cobrir essa... - diz
fazendo beicinho.
JB: Veja, vá brincar e depois a mamãe faz as
letrinhas pra você, prometo, mais tarde, está bem?
Uma Ella sai toda aborrecida. E Jennifer
volta para sua aflição interna, “Porra Jennifer mantenha a droga do controle,
você superou isso, é feliz, tem uma linda filha e am... e você tem um marido
maravilhoso.” Pensava ela para manter seu foco.
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Laurel tentava voltar a dormir, mas fracassa,
logo levanta com raiva de uma certa Stephanie que incomodou seu descanso, desce
e pega o roteiro junto com uma generosa xícara de café para despertar, ela começa
a ler.
LH: Hum, parece interessante... Oh my god...
Anthony Gwenard, puta merda ele ganhou um Oscar ano passado. - falava ela consigo
mesma já que não tinha mais ninguém.
Paul: Agora você fala sozinha também é?
LH: Ow, hey Paul - ela o cumprimenta com um
abraço e um meio sorriso no rosto, as coisas não terminaram muito bem entre
eles.
Paul: E aí? Novo trabalho é?
LH: Pois é, algo para analisar... E como é
que você entrou? Pelo que lembro você deixou a cópia da sua chave antes de
partir.
Paul: A Mercedes, ela me viu na portaria, eu
pedi, ela me deixou entrar...
LH: Para que? - ela ainda estava com raiva de
Paul, mesmo eles se resolvendo pacificamente por causa das meninas, ela ainda o
achava arrogante e prepotente...
Paul: Nossa! Alguém aqui acordou do lado
errado da cama? Qual o problema?
LH: Problema nenhum - ela tenta se acalmar -
só acho estranho você vir por aqui no meio da semana...
Paul: Pensei em pegar as meninas para passear
hoje e...
LH: Nem pensar, - ela o interrompeu - hoje é
minha folga e elas ficarão comigo, venha na sexta como de costume...
Paul: Quer dizer que eu sou uma espécie de
babá? Só preciso pegá-las no fim de semana para você farrear com aquela sua
amiga Miki!
Laurel respirou fundo e fechou os olhos, ela
precisaria de todo o controle para não piorar aquela situação. Quando ela abriu
os olhos e abriu a boca para responder, Lola entrou na cozinha.
Lola: Papaaaai - ela o abraça - hoje já é dia
de passear com você? - a pequena perguntou confusa.
Paul: Ow babe, eu pensei em levar você e Nala
para uma tarde no Mc Donalds e no parque, mas sabe sua mamãe não quer deixar -
ele pega a menina no colo e encara Laurel.
Lola: Ah papai deixa para depois, mommy está
em casa hoje, e hey mom podemos assistir Lilo e Stich hoje? - seus olhinhos
brilhavam.
Paul colocou a menina no chão novamente e era
possível ver que ele estava com raiva de ter perdido uma boba discussão e
Laurel por outro lado se sentia feliz de ter ganhado. Ela tinha um sorriso
estampado em seu doce rosto.
LH: Claro meu amor, veja se Nala acordou,
leve-a para o meu quarto, eu levo o DVD e o café da manhã, né mocinha? - A essa
altura ela já estava falando sozinha, pois Lola saiu correndo para acordar sua
pequena irmã. Laurel sorriu ainda mais e Paul apenas assistiu a tudo calado, e
por um segundo ele olhou para aquela doce mulher trajando uma bermuda cor caqui
e uma regata branca, de uma forma estranha ele sentia falta daquela rotina.
Paul: É parece que perdi até para minha
própria filha... - ele se aproxima de Laurel e a toca no seu braço, e com um
dedo faz um carinho. - Eu... eu... sinto... sua... falt...
LH: Okay Paul, eu acho melhor você ir então,
não é? Isso seria melhor e conveniente... - ela o cortou e se afastou dele. -
Obrigado pela visita e sexta elas são sua, se tem algo em mente para fazer com elas
é melhor não se atrasar. - ela sai da cozinha e deixa Paul sozinho, ele vai
embora.
Laurel sobe as escadas rumo ao seu quarto,
“Hum, ‘sinto sua falta’” ela mentalmente imitava a voz de Paul em deboche, ela
chacoalha sua cabeça para os lados.
O dia vai passando e foi uma das melhores
folgas da loira, deu uma lida apenas na primeira folha do tal roteiro e se
rendeu as graças de seus anjinhos, elas assistiram filmes, brincaram, comeram
besteiras, deram até um mergulho na piscina, no fim do dia, as garotas estavam
exaltas, ela as colocou na cama e foi ler um pouco.
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Aretha: Senh... ahm, Jenny?
JB: Fale Aretha... - diz ainda concentrada em
seu texto.
Aretha: O roteiro chegou, ainda agora...
JB: Dê-me aqui! - anima-se
Aretha: Bom se não se importa e se não há
mais nenhum pedido eu vou indo...
JB: Sim, pode ir... Ahm Aretha você viu o Sr.
Dixon?
Aretha: Está na varanda... Bom amanhã o Sr.
Anthony irá ligar para saber sua resposta e eu tenho algumas coisas para fazer
e a manterei informada. Boa Noite Sra. Beals!
JB: Boa Noite sra. Aretha Thompson! - ela
sorri para a assistente que timidamente sai.
Jennifer ruma em direção a cozinha levando o
roteiro cuidadosamente em sua mão, ela passou horas escrevendo e seu estomago
estava reclamando, ela deu um pulo na varanda para ver seu marido. Ele estava
cochilando na espreguiçadeira, segurando o jornal na altura do peito. Ela se
aproximou e beijou-lhe a testa.
JB: Hey, querido, me acompanhe para comer
alguma coisa e vá para cama. - disse docemente.
Ele desperta meio sonolento a olha e sorri.
Ken: Hey honey, eu quase não tive a honra de
desfrutar da sua beleza e de sua companhia hoje, ham? - ele diz se levantando
lentamente.
JB: Você sabe, eu estou envolvida nesse
projeto e... ahm... acho que terei de voltar as telas... - ela diz balançando o
roteiro em suas mãos.
Ken: Tudo bem querida, eu acho que dispenso o
jantar, vou me deitar. Onde está Ella?
JB: Possivelmente em seu quarto, Deus, eu
preciso ir vê-la prometi que faria umas letrinhas para ela hoje.
Ken a olha docemente, como ela é linda, os
dias passam e ela fica cada dia melhor, ele pensava, ele a segura pelo braço,
ela se vira para ele.
Ken: Jen? Você poderia... - ele respira fundo
- você poderia... me... dar... um beijo... - ela não se move, lhe dá um meio
sorriso amarelo - por favor... - ele suplica.
Ela se aproxima e encosta seus lábios no
dele, e apenas isso, dava-se para se contar nos dedos, cinco segundos, foi o
tempo de duração do beijo, para Ken aquilo foi tudo, ele a beijou na testa e se
dirigiu para as escadas rumando o quarto. Jennifer engoliu seco, e com o
roteiro na mão instantaneamente lembrou de uma pessoa o qual seu coração pulsava
descontroladamente, só de pensar...
Ela foi fazer um lanche leve na cozinha, as
empregadas já estavam finalizando seus serviços para se recolherem. Jennifer
mastigava uma torrada acompanhada de alguns goles de suco de laranja. Uma das
empregadas informou que a pequena Ella já havia adormecido, o que fez bater um
certo remorso nela, já que ela havia prometido que lhe daria um pouco de
atenção e aquele dia passou tão rapidamente que ela nem notou. Ela sentou-se no
sofá, na sala, e leu mais algumas páginas...
JB: Hum... isso promete...
LH: Hum... isso promete...
Elas não sabiam, mas elas disseram as mesmas
palavras, ao mesmo tempo, em estados diferentes, quilômetros de distancia.
Muito em breve seus olhos contemplariam o brilho de outros olhos apaixonados.
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