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domingo, 23 de setembro de 2012

My Life (almost) Perfect - Intro + Capitulo 1


MY LIFE (ALMOST) PERFECT
[MINHA VIDA (QUASE) PERFEITA]




INTRODUÇÃO - O NASCIMENTO

Vocês embarcam na história onde eu imagino que tudo aconteceu... Besteira! Começo por aqui só para confundi-los, ou para mostrar o quanto feliz eu estava nesta época, ou para que eu possa usar este momento lindo, de realização total da minha vida como desculpa no futuro... Sei lá...
Bom, estou na sala de parto com fortes dores, óbvio, onde meu sonho de ser mãe se torna realidade.
Doutor Fergunson pede que eu empurre com toda a força, enquanto eu seguro firme a mão do meu maravilhoso esposo: Marcus.

-          Vamos lá, meu amor, um empurrão bem forte e a Charlie estará com a gente, querida! - dizia ele totalmente animado e tentando me motivar a continuar.
-          Meu Deus! Dói muito! Eu não consigo, querido! Eu não consigo!!! - dizia eu totalmente desesperada.
-          Vamos Katharine, um grande e terminamos - essas foram as palavras do Dr. Fergunson, um senhor de cabelos grisalhos, muito charmoso e atencioso com as pacientes. Prometeu-me ajudar com o nascimento de Charlotte.
Empurrei com todo resto de força que me restara, e de repente eu pude ver o rosto de Marcus ficar pálido e perplexo do que via.
-          O que aconteceu? Marcus? Olha para mim, o que está acontecendo? - perguntei freneticamente. Pelo seu semblante algo não estava bem.
-          Ela é linda! Ela é incrivelmente perfeita! - disse ele chorando e me dando um beijo na testa.
Enfim ela chorou e o Dr. Fergunson a trouxe perto de mim antes de á levarem para o berçário. Lá estava minha menina nascida com três quilos e duzentas gramas e com trinta e nove centímetros, realmente Charlotte era a criança mais linda que já tinha visto em toda minha vida. Tinha os cabelinhos totalmente preto e apesar de toda aquela “meleca” que os bebês tem quando nascem, o cabelo era arrepiadinho, pele bem branquinha, ela abriu os olhinhos ainda inchados quando se aproximou de mim, pude ver que seus olhos eram azuis, como os meus... Chorei!
Eles a levaram e fizeram algumas coisas comigo, tipo, tirar placentas, alguns pontos, essas coisas que eu nem prestei a atenção, eu só conseguia ver o rostinho lindo de minha filha e a felicidade que saltava em meu peito.
Se passado uns três dias, eu e Charlie estávamos de alta, e prontas para irmos para casa, Marcus veio com uma câmera fotográfica e tirava foto de nós quase que todo o tempo, quando enfim nos escoltou entre os corredores do hospital até o carro. Todos nos cumprimentavam, as enfermeiras nos davam tchau com lágrimas nos olhos, minha Charlie tinha feito sucesso.
Ao chegar em casa eu mal pude acreditar, respirei fundo e senti o maravilhoso cheiro do meu lar, aquele cheiro de hospital me incomodava. Marcus colocou o “Moisés” com a Charlie em cima da mesa, me pegou no colo, subiu as escadas e me levou para nosso quarto, voltou a sala e retornou ao quarto com Charlie no colo.
-          Bem “papai”, conheça o quarto do papai e da mamãe, veja aqui é o banheiro, este nosso closet, aqui a penteadeira onde sua mamãe parece uma estrela do cinema se arrumando enquanto papai espera pacientemente lá embaixo na sala, aqui a TV onde papai e mamãe às vezes assistem á alguns programas interessantes e alguns filmes que eu espero que você só assista quando estiver com 20 anos. - dizia ele para Charlie que dormia serenamente em seu colo enquanto ele apresentava nosso quarto para ela.
-          Hey, já chega, você já fez seu tour com ela aqui no quarto agora dê-me ela aqui, está na hora do mamar... - disse quase sussurrando pois estava morta de cansada e não via a hora de relaxar e dormir na minha cama.
-          Oba, hora de sugar o peito da mamãe, sabe Charlie, se você fosse um garoto eu diria que você começou bem... sua mãe tem os seios mais lindos que já vi. - brincava Marcus.
-          Marcus! - disse envergonhada e surpresa com o comentário.
Charlie mamou e Marcus a colocou no berço provisório ao lado da nossa cama. Li em alguns livros que nos primeiros dias de vida, os bebês podem se engasgar facilmente devido ao refluxo, então Charlie ficara no nosso quarto pelo menos no primeiro mês.
Conversamos um pouco. Marcus não cansava de me agradecer por fazer dele o homem mais feliz do mundo, eu retribuía tais comentários com muitos beijinhos. Enfim adormecemos.




CAPITULO 1 - O FUTURO QUE Á DE VIR


Algum tempo depois, Charlie já com dois meses e continuava sendo o ser mais encantador, com bochechinhas rosadas e tudo, eu estava tentando dar-lhe de mamar, na cadeira de balanço em seu quarto que era um mesclado de branco e rosa, tudo bem sutil e sofisticado, mas ainda assim super fofo.
-          Vamos Charlie, pegue logo o peito da mamãe, ainda dói muito e está cheio de leite filha... É seu trabalho meu anjinho, me ajude aqui! - pedia eu desesperadamente para uma bebê que estava inquieta, chorosa e se recusava a mamar.
Enfim ela pegou o peito e mamava ferozmente, estava faminta, por isso a inquietação. Enquanto ela mamava meus seios doíam, ardiam, o que era normal, estavam cheios e vazavam constantemente, Charlie mamava nos horários corretos, sem pular nenhum, e ainda assim meus seios pareciam que iam explodir.
-          Ai, ai, ai, oh meu amor, não se preocupe, mamãe vai ficar bem, eu acho... Continue fazendo seu grande trabalho! Ai... - dizia eu enquanto massageava meu seio quase afogando Charlie com os jatos de leite.
-          Hum, hey querida, hey pequena do papai... Cheguei numa boa hora hein? Tudo bem querida? - sussurrava Marcus ainda de paletó e gravata e com a maleta na mão, me beijando a testa.
-          Hey querido, tudo ótimo, fora meus seios que ainda me matam... Como foi seu dia? - dizia eu tentando desviar meus pensamentos das minhas dores.
-          Tudo normal, mesma rotina, alguns incêndios que eu apaguei com sucesso... Okay, combinemos o seguinte, vou tomar um banho, quando voltar converso um pouco com minha pequena até ela dormir e conversamos no jantar... pode ser? - sugeriu ele para mim.
-          Claro! Tome seu banho... É o tempo que essa mocinha aqui termina de papar... - disse eu num ar melancólico após tal sugestão.
Ele foi e logo retornou, eu estava colocando Charlie para arrotar. Ele ficou nos admirando na porta, enquanto eu a balançava e cantava “God Only Knows” do Beach Boys, ela sorria para mim e de repente eis o esperado arroto.
-          Okay mamãe, esse é o sinal de que chegou meu turno. Dê-me ela... - pediu ele.
-          Ótimo, vou deixá-los a sós para que possam conversar, vou tomar um banho e nos vemos na cozinha senhor Big Papa.
-          Estarei lá Big Mama!

Deixei-os sozinho, porém fiquei próximo a porta ouvindo o que ele dizia:
-          Hey minha pequena Charlotte, é o papai, como vai, minha linda? Crescendo forte e saudável né? Ouça, não quero que você cresça convencida, mas você é a criança mais linda de toda a face da terra, é sim... Você puxou a mamãe, sabia? Os olhos azuis que me trarão problemas quando eu negar algo a você... O nariz afilado e os lábios grandes, carnudos e rosados de sua mãe, bochechas rosadas iguais as delas quando ela está trabalhando e é claro a pele branquinha como a neve que só vocês têm... Sabe, não conte para ela, mas seu cabelo é igual ao do papai... Não quero que esconda nada dela, você terá muita coisa para falar, sabe, os papos de meninas: TPM, menstruação, garotos... Oh meu Deus, garotos... E sexo, assunto esse que espero que demore muito para ser abordado, enfim, quando ela falar que seu cabelo é igual ao dela, apenas sorria ok? Não quero que minta, nem para ela e nem para mim, saiba que seja o pior dos problemas o papai e a mamãe estarão aqui para proteger você... Por isso não minta, apenas sorria para ela tá bom? Mas seus cabelos são iguais os do papai! Oh minha pequena, vamos mimi?
Depois de todo esse discurso ele cantarolava a mesma música que eu cantara para ela... De algum modo aquilo me tocou, ele conseguia nos imaginar no futuro, conseguia fazer daquelas situações que seriam difíceis de enfrentá-las de uma coisa boa, afinal eram mudanças que fariam parte da nossa vida...
Fui para o banho, sentei-me na banheira e enquanto ensaboava meus braços eu pensava “Como cheguei até ali?”, “Eu era merecedora de toda aquela felicidade?”, “Era realmente o que eu queria? Afinal me casei com meu primeiro e único namorado”, “Terei eu capacidade de guiar Charlie para uma felicidade igual?”, “O que era todos esses pensamentos? Apenas melancolia do fato de eu ser uma mamãe recente?”... Várias perguntas se formavam em minha cabeça, algumas eu me esforcei para ter as respostas, em vão... Eu não tinha as respostas para nenhuma daquelas perguntas... Comecei a chorar, chorava porque não era capaz de sonhar e imaginar o futuro, o futuro que eu escrevia na página da minha vida todos os dias de forma qualquer, sem pensar, apenas agindo... Nem percebi que Marcus entrara no banheiro.
-          Meu amor está tudo bem? O que aconteceu? - perguntou preocupado.
-          Eu... Eu... Eu ouvi você conversando com a Charlie... - essas foram as poucas palavras que consegui falar antes de desabar num choro maior.
-          Oh querida, venha aqui... Eu te amo tanto... Você e Charlie são tudo para mim e eu quero dar o melhor para vocês... Eu Te Amo Sra. Katharine London Morris... - dizia ele enquanto me abraçava firmemente.
Saí do banho, troquei-me e fui para a cozinha, Marcus me ajudava com a janta, não trocávamos nenhuma palavra, jantamos, dei uma olhada em Charlie que dormia como anjo em seu berço, fui para o quarto. Deitamos um de frente para o outro ele me olhava nos olhos, será que ele podia ver a tristeza e o medo que estavam se formando em meus olhos? Ele me beijou, e me acariciava... Fazia tempo que não fazíamos amor, a última vez foi quando eu completara oito meses de gravidez... Puxei-o para bem próximo de mim, senti seu corpo quente e acolhedor, me deu certa tranqüilidade e segurança, e de repente todos os meus medos sumiram, ele delicadamente desabotoou minha blusa, acariciou meus seios, minha barriga, colocou a mão por dentro do meu moletom e da minha calcinha, me acariciou a pélvis, tremi e soltei um gemido... Aquilo me fez lembrar da época em que éramos adolescentes e eu queria me manter virgem para o casamento, essa era uma das maneiras que usávamos para satisfazer nossos desejos descontrolados por causa da idade... O abracei e subi em cima dele, me esfregava nele, sexo com sexo, me desejava como ninguém, ele me dominou e fizemos amor por vários minutos e a cada ápice de gozo ele sussurrava que me amava, eu correspondia com as mesmas palavras...
Logo ele adormeceu e eu voltei a pensar em como tudo acontecera na minha vida... E é para lá que vou guiá-los...






Continua...

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