SEX AND A LITTLE MORE
[SEXO E UM POUCO MAIS]
INTRODUÇÃO
Kyara Webster é uma morena de olhos azuis, cabelos pretos e lisos, corpo perfeito,
seios e bumbum fartos, quadris largos, altura mediana entre 1,70m de pura perdição,
a mulher considerada perfeita, com 26 anos de idade e rosto angelical de 18
anos, empresária - dona de uma loja de modas (boutique) herdada de seus pais -
inteligente, esperta, segura de si, intelectual, sensual, a predadora. É
bissexual (não assumida, nem para si mesma), vários parceiros sexuais, mas sem
envolvimento afetivo. Ela mora numa cidade de estilo “Beverly Hills” e “Los
Angeles” juntas, é assim que “Saltville” é conhecida, por acomodar gente dá
mais alta sociedade e lindas paisagens únicas.
Kya, como
prefere ser chamada, passou por alguns problemas familiares, o principal
escândalo que a família Webster foi protagonista, foi a separação do casal
anfitrião da família, a Sra. Diane Webster se separou do Sr. Anthony Webster e
fugiu com o jovem Alex Baltimore, rapaz de mesma idade que Kyara, eles fugiram
juntos para Paris. O Sr. Webster ficou devastado e surpreso com a atitude de
sua esposa que sempre foi tão recatada, arrasado com a separação estava cansado
de repetir a história de novo e de novo para todos os amigos que encontrava em
festas beneficentes e reuniões do qual era estritamente necessária sua presença
para os negócios, era humilhante, e então, decidiu viajar para um retiro e não
avisou para nenhum dos filhos onde estaria, livrou-se dos celulares e pediu
para que qualquer emergência, seus sócios e filhos o informassem via e-mail.
Louise é a irmã mais velha, casou-se com um dos advogados de seu pai, Paul Ambrose, eles tem uma filha, Clarice. Anthony Jr. é o caçula, acabou o segundo
grau escolar e entrou na Salt Univerty para cursar psicologia, está no segundo
semestre do primeiro ano. Kya dificilmente vê seus irmãos, sempre mantêm
contato através de e-mails e ligações que acontecem em feriados e datas
festivas para a família Webster.
Na época
da separação, Kya estava terminando a faculdade, para torna-se Estilista
exclusiva para a rede de boutiques que seu pai abrira, onde, mal sabia ela que
iria se tornar gerente administrativa de uma das lojas a qual seu pai batizou
de “K Stylus” em sua homenagem. Porém ela ficou abalada com a separação de seus
pais, que eram o exemplo de união perfeita e as coisas ficaram confusas na
cabeça de Kya com o casamento de sua irmã, sua melhor amiga, um sentimento de solidão
e abandono invadiu seu coração. Ela revoltou-se experimentando algumas drogas,
começou a beber e a frequentar várias baladas e festas, saia com todo tipo de
homens numa tentativa desesperada de esquecer seu drama pessoal.
Em uma
dessas festas, Kya que já estava um pouco alcoolizada, foi seduzida por uma
mulher, e por pura curiosidade, dormiu com ela. Após essa experiência abriu-se
um leque de possibilidades para ela, que dali em diante se deixava levar pelo
momento. Ela tornara-se numa pessoa um tanto sarcástica e fria, incapaz de
envolver-se emocionalmente com nenhum ser humano, independente de gênero. Era
possível encontrá-la com pessoas diferentes quase todo dia, tornando-se a filha
revoltada e vadia da família Webster. Sua irmã pedia para que ela parasse com
este “estilo de vida”, sua mãe ligava, contava todas as aventuras vividas com
seu amante e depois pedia para que a filha procurasse um terapeuta para se
tratar e curar o que ela chamou de “doença”, o mesmo sugeriu seu pai em um dos
e-mails que enviou em resposta aos e-mails que Louise havia enviado contando
lhe tudo, seu irmão pedia para que ela esperasse ele terminar o colegial e a
faculdade de psicologia para que ele pudesse atendê-la, seus sonhos foram
abaixo quando soube que terapeutas não podiam atender familiares.
CAPÍTULO 1 - A TERAPIA
Após algum
tempo, Kya decidiu tentar consertar sua vida, livrou-se das poucas drogas ao
qual usava casualmente e cansou-se da rotina que mantinha de festa em festa,
saindo sempre com companheiros diferentes. Ela decidiu então se dar uma chance
de apaixonar-se, envolver-se e se estabilizar pessoalmente, mas Kya percebeu
que por mais que tenta-se não conseguia, batia-lhe um desespero, ela fugia e
não entendia o por quê. Ela bravamente lutava contra a terapia, “isso é pra
gente fraca e maluca além de ser desperdício de grana” dizia para as pessoas
que sugeriam, mas recentemente, á alguns meses, ela finalmente cedeu e foi
procurar uma analista para resolver seus problemas, e o principal que a
preocupava: a dificuldade em se envolver em um relacionamento sério,
compromisso.
-
Então, me diga como você se sente quando está envolvida sexualmente com
alguém? - Indaga Dra. Alicia, que tratava de Kya.
-
Bom, aí depende, com homens me sinto satisfeita, é bom e tem uns que
sabem mesmo o que estão fazendo. Mas com mulheres há muito o que explorar o que
torna todo o ato do sexo incrivelmente delirante e arrebatador. - Conta Kyara sem pudor.
-
Ok, homens transa qualquer... mulheres viagem exploratória, segundo sua
descrição...
-
Não! Com mulheres é apenas uma transa também... ok, ok, deixe-me ver... - diz tentando achar um modo de ser compreendida pela dra. - hum, ok, encaremos dessa forma, homens
quando nos acham atraentes já nos olham diretamente nos “prêmios golden” tipo
seios, bunda e ainda dão uma encarada lá embaixo tentando imaginar o que
estamos escondendo nas calças - diz soltando um sorrisinho com malícia.
-
Entendi, a clássica encarada que você me contou que levou semanas
atrás... e mulheres?
-
Uau, mulheres é como um jogo...
-
O Jogo da Sedução? - sorri a dra.
-
É, tipo, a sedução é encarada como um desafio, e o principal é que tudo
acontece na zona ocular - se diverte Kyara - é uma disputa de quem solta o melhor olhar
fatal... a lambida dos lábios... e no fim quando se tem certeza que as coisas
fluíram é que você se sente livre para percorrer os olhos por todo o corpo da
beldade.
-
Hum, e na área sentimental, qual dos dois te deixa mais confortável? - pergunta Dra. sentada em sua poltrona preta. Dra. Alicia Mcthouch
aparentemente parece ser da mesma faixa etária que Kyara. Usa uma clássica
blusa de seda branca, saia cintura alta preta, sapatos de salto pretos, cabelos
presos num lindo coque “banana” com a franja solta, com um semblante sereno,
tranquilo, atenta ao que a paciente vai responder.
-
Bom, homens me fazem sentir segura, protegida, adoro o calor do abraço,
os ombros largos, o modo como a conversa flui é tão simples, com carinho mais
sem muito melado sabe... e alguns tem o sentido “super-herói” do tipo “deixa
comigo eu dou um jeito, amor, não se preocupe”. Já mulheres é tudo drama,
drama, drama, se você esquece de dar um “bom dia” ou de dizer um “eu te amo” na
hora certa, tudo vira um caos, o sexo de reconciliação é uma maravilha - observa - mas até chegar lá são
semanas de briguinhas, caras feias... e além do mais eu me sinto no dever de
proteger, entende? Como se fosse minha obrigação dar conta e resolver todos os
problemas, pensar no próximo passo... Daí semanas depois logo me cansa, e caio
fora...
-
Agora eu fiquei confusa, “miss” Webster - diz a experiente jovem dra. tirando os óculos.
-
Ai meu Deus agora lascou tudo, ferrou de vez, ferrou de vez - diz Kya fingindo desespero total e sorrindo, completa - e, pela milésima vez, me chame de Kya.
-
Certo, “Kya”, pelo que entendi você quer um homem que seduza e transe
fantasticamente como uma mulher ou uma mulher que lhe dê segurança e apoio como
um homem? - indaga a dra. com um leve sorriso no rosto
ao chegar no ponto central do dilema de sua paciente.
-
Aí é que está... - diz Kyara
deitando-se novamente no divã e mudando o semblante para terror novamente. - eu transito pelos dois mundos e cada um me
dá um vigor e ansiedade diferente... eu... eu... eu não consigo escolher...
Nesse instante Kyara fecha os olhos e
viaja em um “flashback” de festas e bares que ela frequenta, horas se vê beijando
homens, beijando mulheres, vários flash’s dela transando com mulheres, homens,
em “ménage á trois”. Kya fecha os olhos com mais força e tenta se concentrar no
que a dra. está prestes a diagnosticar.
-
Kya, você é bissexual, muitas mulheres e homens se deixam apaixonar pelo
que a pessoa é, sem se prender em situação financeira, social, sexo ou
religião, acredito que você deva...
-
Eu sou um ser incapaz de amar alguém! -
interrompe, e senta-se num único solavanco. - por mais que eu tente, por mais maravilhoso que seja o sexo eu não
consigo desenvolver sentimentos por uma pessoa, qualquer pessoa, eu
simplesmente travo. E isso está me matando...
-
Veja, o amor não é algo que planejamos, desenvolvemos, é algo que
acontece, desabrocha, e você não está procurando qualquer pessoa e sim “a
pessoa” que será capaz de fazer viver esse tão almejado sentimento, façamos o
seguinte - propõe a dra. - deite-se e relaxe...
Kyara mesmo relutante obedece e
deita-se.
-
Feche seus olhos - diz a dra. com uma voz
suave, quase sussurrando - quero que você
libere sua mente, deixe que toda essa ansiedade saia de sua mente, deixe ir
todas as suas neuras e pensamentos que te deixam oprimida, apenas deixe ir... Liberte-se...
Dê um longo e demorado suspiro, e quando você soltar o ar, não será apenas ele
que irá sair, mas sim todos esses pensamentos que te atormenta.
Quando Kya
abre os olhos sente-se diferente, realmente mais leve, porém ainda se sente
triste, angustiada. A dra. Alicia percebe no semblante de sua paciente que ela
não está bem.
-
Nosso tempo hoje acabou! Você citou que hoje á noite terá uma festa
beneficente de um amigo para ir... Vá e não pense em arrumar alguém para passar
a noite ou viver para sempre... Vá e converse com seus amigos, deixe as coisas
acontecerem ao seu redor e o destino lhe incluíra no que acontece... E me conte
tudo na próxima sessão.
-
Sabe eu sempre pensei que terapia era para pessoas que não sabiam o que
fazer com o dinheiro e hoje aqui com você vejo que certamente é um dinheiro bem
investido para me livrar de muita merd... Digo, de muita futilidade que
tenho...
-
Viu? - diz a dra. com um ar otimista - você mudou seu pensamento apenas lhe dando
uma chance, deixando acontecer naturalmente... Você é bonita Kyara, e com
certeza há alguém nesse mundo que deve está a sua procura...
-
Vejamos... assim espero... Tchau Alicia... Até semana que vem... - diz Kyara ainda com um ar desanimado
-
Tchau Kyara, ânimo, tivemos um grande avanço hoje e a noite será uma
criança... - diz dra. Alicia dando um abraço vigorante
em Kya e dando-lhe um chacoalhão nos ombros.
NO PRÓXIMO CAPÍTULO:
-
É hora do show - pensa Kyara em voz
alta - quer dizer, é hora de deixar o
show me encantar... ou algo do tipo - diz ela não acreditando que está
falando sozinha.
- Opa devagar aí “sister”,
noite difícil?
Kyara ouve
uma doce voz que aparentemente está falando com ela e vira-se para identificar
quem é...
- Hum acho que você não vai
consegui manter sua promessa - diz Naomi quase
beijando Kya
- Sabe, eu nunca fui muito
boa em cumprir ou manter promessas - Kya beija Naomi.
-
Ah... desculpe-me, me chamo Samantha e acho que ultimamente estamos
frequentando os mesmos lugares...
-
Ow, hum... “sorry” Samantha, eu não consigo me recordar de você... E com
certeza eu lembraria... - diz meio sem jeito
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